Mãos
assim,
Entrelaçadas...
Depois
desatam...
E vem aquele roçar
Sincronizado
Quietude
Forjando
brincadeira
De
estátua...
Um
respirar profundo
E o choro
musicado
Jorrando
dos céus...
Escorre
na vidraça
Toda a
sorte
E o
vestígio
Desse
bendito momento...
Desliza a
madrugada
Descalça,
Pronunciando
tudo
Sem nada
dizer...
Calam-se
todas as bocas do mundo
E a
penumbra é testemunha
Faz-se
agora, nesse instante
Todo o
sentido
Do verbo
VIVER
Dois
mundos entrelaçados:
Tu e eu..
LIZA LEAL