quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CARONA





Peguei carona
No carro dos teus versos
Peguei o gancho
Adentrei em tua fresta
E o vento atrevido... ligeiro
Casou-se lindamente
Com o som
De nossa respiração

Na pista molhada
Contemplei
Instiguei o teu dirigir
Afaguei
O teu... O meu...
Nosso existir
SEm pressa
Sem rumo
Sem medo
So mesmo
A fome incessante
Do sentir..



Liza Leal
























13 comentários:

  1. Saudades...que bom que voltou!!
    ADOREI!!!

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  2. Olá Liza, há muito que não aparecia e por isso

    lhe digo que gostei da sua visita.

    Gostei do que li e vi aqui.

    Beijos

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  3. Ainda nos tempos de hj... ainda bem que tem sempre um coração bom... cheio de energia... pra nos dar carona, pena que tenhamos que descer adiante!
    Muito doce e sensível!
    Bj

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  4. Paradoxal pensar numa fome tranquila. Sinto a fome (sentimento) mais como angústia, inquietação. Inquieto-me agora, para saciar minha fome depois. Beijos, querida. Saudades deste lugar!

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  5. Há caronas assim gostosas... que acabam em fome do sentir...
    Belo poema, querida amiga. Gostei imenso.
    Beijo.

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  6. Você é admirável com a poesia! Eu já sabia disso, só vim confirmar. A postagem é digna de aplausos. Beijo

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  7. Belo e sensual... uma deliciosa uma incessante do sentir!...

    Beijos Liza... e saudades!
    AL

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  8. Sentir é muito bom...sentir é quando somos apenas alma e esquecemos a matéria de lado.Belo!!

    Fernanda

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  9. Obrigada pelo carinho,


    Um ótimo final de semana,



    Bjka

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  10. Eis aqui um show de postagem e quem fica mais feliz sou eu que aprecio. Bj

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  11. É bom sentir e deixar fluir em nós a calma da brisa...beijos

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  12. Liza,


    Que seu final de semana seja inspirador!


    Bjkas

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