Em busca de mais um acessório
Para uma noite de cantoria.
Perambulando pelas ruas da cidade,
Entrei numa loja, meio que amarrada.
E do outro lado, o vendedor, não muito disposto...
Estávamos os dois, ali... Eu, vendo tudo na vitrine...
Flerte algum com os pares de sapatos.
As cores se embaralharam.
Tudo chamativo e nada interessante!...
Os dois, eu e o vendedor, cada qual em sua indecifrável dimensão.
Olhei, olhei... Fingi que estava procurando um modelo que havia visto
Em outra loja, mas não estava ali, nem eu também. Enfim, agradeci e saí.
Desvencilhei-me daquele momento “nada com nada”. Ufa!
Saí, respirei o ar da avenida... Olhei para o canteiro de uma rua,
Avistei uma muda que me interessou por demais.
Ficaria muito bem no pequeno jardim de minha casa.
Lembrei-me rapidamente de um viveiro... Cheinho de plantas e cheiro de verde...
A fome bateu...
As músicas do repertório reviradas na cabeça. Amanhã eu canto!...
Uma desordem estranha na mente. Estranhamente confortável.
Minha filha me liga, ficou de me buscar.
Me pergunta se encontrei os SAPATOS VERMELHOS.
Eu disse que andei, andei... Vi tanta coisa e não vi nada.
Ela sorri, e me diz: - Então vamos!... As duas cansadas.
E então faríamos uma última tentativa numa loja “X”... A caminho de casa.
Lá estava o par de sapatos que estaria comigo no dia seguinte.
Eu e a vendedora falamos a mesma língua, mais uma vez... Porém com um final feliz.
No dia seguinte, um dia normal... Até que meu músico chegue, de outra cidade,
Motorizado em duas rodas, o maluco... Todo vestido “a caráter”. Sensível... Zen até demais!...
Vamos combinar!... Também não fico de fora, mas o mestre das cordas...
Vai chegar aos 50 com dez anos a menos... Sem vícios, sem cólera... Na paz!...
Aí sim, eu entro no clima, visto a camisa... Para mais uma noite de música
E muita emoção. Um lanche, um ensaio rápido... Um pouco de riso pra ficar “relax”.
Um atraso “típico”...Reserva de mesas... Sorriso no rosto. Ouvidos ansiosos...
E o trunfo maior, uma música dos Beatles só pra começar... Brincando com a emoção.
Lá estamos nós...
Cantora e músico, ambos com sapatos na cor do coração.
LIZA LEAL
Para uma noite de cantoria.
Perambulando pelas ruas da cidade,
Entrei numa loja, meio que amarrada.
E do outro lado, o vendedor, não muito disposto...
Estávamos os dois, ali... Eu, vendo tudo na vitrine...
Flerte algum com os pares de sapatos.
As cores se embaralharam.
Tudo chamativo e nada interessante!...
Os dois, eu e o vendedor, cada qual em sua indecifrável dimensão.
Olhei, olhei... Fingi que estava procurando um modelo que havia visto
Em outra loja, mas não estava ali, nem eu também. Enfim, agradeci e saí.
Desvencilhei-me daquele momento “nada com nada”. Ufa!
Saí, respirei o ar da avenida... Olhei para o canteiro de uma rua,
Avistei uma muda que me interessou por demais.
Ficaria muito bem no pequeno jardim de minha casa.
Lembrei-me rapidamente de um viveiro... Cheinho de plantas e cheiro de verde...
A fome bateu...
As músicas do repertório reviradas na cabeça. Amanhã eu canto!...
Uma desordem estranha na mente. Estranhamente confortável.
Minha filha me liga, ficou de me buscar.
Me pergunta se encontrei os SAPATOS VERMELHOS.
Eu disse que andei, andei... Vi tanta coisa e não vi nada.
Ela sorri, e me diz: - Então vamos!... As duas cansadas.
E então faríamos uma última tentativa numa loja “X”... A caminho de casa.
Lá estava o par de sapatos que estaria comigo no dia seguinte.
Eu e a vendedora falamos a mesma língua, mais uma vez... Porém com um final feliz.
No dia seguinte, um dia normal... Até que meu músico chegue, de outra cidade,
Motorizado em duas rodas, o maluco... Todo vestido “a caráter”. Sensível... Zen até demais!...
Vamos combinar!... Também não fico de fora, mas o mestre das cordas...
Vai chegar aos 50 com dez anos a menos... Sem vícios, sem cólera... Na paz!...
Aí sim, eu entro no clima, visto a camisa... Para mais uma noite de música
E muita emoção. Um lanche, um ensaio rápido... Um pouco de riso pra ficar “relax”.
Um atraso “típico”...Reserva de mesas... Sorriso no rosto. Ouvidos ansiosos...
E o trunfo maior, uma música dos Beatles só pra começar... Brincando com a emoção.
Lá estamos nós...
Cantora e músico, ambos com sapatos na cor do coração.
LIZA LEAL
Uma música dos Beatles sempre é um trunfo magnífico. Adorei o texto, pois lembrei de um dia muito importante da vida. Lembrei da busca do sapato perfeito. Foi cansativo, mas encontrei. Um ótimo domingo. Beijos.
ResponderExcluirGostei daqui.. seguindo :D
ResponderExcluirBeeijos
http://enredodeideias.blogspot.com.br/
Vermelho que pulsa arde e sangra.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho.
Um beijo.
Vermelho, vermelho... como a paixão!
ResponderExcluirBeijos.
Boa tarde, Liza. Conhecendo o teu blog hoje ao som da excelente MPB, quando escrevo o meu comentário.
ResponderExcluirAdorei o texto, as poesias e têm dias que são assim mesmo, não conseguimos encontrar o que toca a nossa alma.
Amo a cor vermelha, minha predileta. Não poderia ter feito escolha melhor!
Tenho um poema chamado "VERMELHO", que já diz tudo.
Já estou seguindo o teu espaço, muito feliz de saber que preza pela boa música, o que nos dá sempre alma nova!
Beijos na alma e fique com Deus!
ah, que lindo! que tenha sido uma noite 'rouge', ou pelo menos digna da cor dos sapatos.
ResponderExcluirbeijos.
Da cor do sangue que ferve dentro da alma lírica. Lindo texto! Beijo
ResponderExcluirBoa noite, Liza. Tem comentário no "ALÉM DO QUE SE VÊ..."
ResponderExcluirBeijos na alma e paz!
Gostei Liza!...
ResponderExcluirO vermelho sempre me fascinou!
Um beijo...
AL
Oi,Liza!
ResponderExcluirDesculpa a demora em te responder. rsrsrs
Claro que pode postar onde você quiser, meu blog é público e tudo que tem lá é nosso.
Beijo!
além de ser gostoso te ler, deixou
ResponderExcluira vontade de ouvi-la cantar...
beijao
Rs....
ResponderExcluirto esperando!
fiosdesencapados@gmail.com
beijo
Tenho uma tara com pés e sapatos, mas isso deve ser normal. Maravilha de postagem! Só um cego não vê. Beijo
ResponderExcluirAcho que o sapato e a cor sao o de menos. O que gerou esse 'frisson' mesmo foi a expectativa da noitada musical. Por mais segurança que o artista tenha, dar um friozinho na barriga antes do evento.
ResponderExcluirBeijos prima