A fome que digo
É dessas:
Brilho no olhar de menino
Vibrante, na arena de um circo...
Pés enterrados, absortos...
Na areia branquinha...
Essa gana que digo,
É dessas que os bichos famintos
Literalmente
Tiram da boca,
Protegem sua cria...
No sincronismo da dança
Na fala do instrumento afinado
No riso estampado
Na face de toda criatura pensante
E só...
Carente
De afago e alimento...
E todo aquele que perambula,
Sem gota alguma de compaixão
E o que dizer da fome de se amar...
Como se este fosse o último gesto da vida...
De dentro pra fora,
De fora pra dentro,
Zelo pela alma
Com toda força
Do sentimento
liza leal
Uma das quatro origens para as temidas guerra mundial e propagação de pestes é a fome. Contudo, antes da fome de alimento, tal risco se dá pela fome de amor, produto que está em falta em todas as prateleiras do mundo. Nas prateleiras das casas, das fábricas, das faculdades. O único produto que sobra no mundo é egoísmo. E ele, definitivamente, não mata a fome nem do dono, que quanto mais se alimenta de egoísmo, mais fome tem. Teu poema é belo. Ele sugestiona em nós um pouco de fome de amor, mas muito mais da fome de amar. Beijossssssssss
ResponderExcluirÉ aquela tal fome que - tal Esfinge - nos devora... hehe! Lindão, Liza-Cat!
ResponderExcluirMutchas gracias pelas tua palavras no meu níver... tenha certeza que a recíproca é verdadeira... gosto muito desse teu astral que #superbate com o meu! Hehehe! Beijocas!
nossa fome!
ResponderExcluirBoa tarde, Liza. Com todo prazer venho dizer, que o seu blog está em minha lista.
ResponderExcluirAdoro seus poemas, seu jeito de escrever, assim sendo, não perco atualização alguma, esperando serem frequentes e regulares para o nosso deleite.
Sede de amar, como é importante isso.
Amar em todos os sentidos, em várias direções, não deixando com que a alma esmoreça, triste, talvez, mas não a ponto de haver desistência de si mesma, ao contrário, toda fome tem de ser saciada.
Beijos na alma e paz!
http://redescobrindoaalma.blogspot.com.br/ (blog pessoal)
http://refugio-origens.blogspot.com.br/(blog onde escrevo nos dias 09 e 23 de cada mês)
Tudo de bom!
Não perca nunca essa fome!!!!
ResponderExcluirBeijo.
"Madame Betty Arranca-Olho" ficou maléfico na medida, meu bem! Hahaha! Bjs!
ResponderExcluirCarente de afago e alimento
ResponderExcluirque mutila a lucidez.
Um grito único que ressoa dentro do peito
e não devolve o eco
que só o coração ouve...
Beijos, Lizaaaa...***
AL
Eis uma fome que carrego ainda comigo. Nem devemos perder essa fome, ou seja, essa vontade de VIVER. Linda poesia, amiga. Beijinhos estalados.
ResponderExcluirLindo é este teu texto! Não há melhor fome do que a de viver. Com muita paixão, se possível.
ResponderExcluirBeijinho *
Oi, Liza. Quantas saudadesss!!! e que poesia linda, li em voz alta, um deleite. Andei sumida mesmo, mas muito obrigada por não me esquecer e visitar meu cantinho. Bjs, muitos bjs.
ResponderExcluir#PartiuIrã!!! Hahahaha! Ótimo fds pra ti, cat-guria!
ResponderExcluirHá fomes que são saudáveis...
ResponderExcluirMais um excelente poema. Do princípio ao fim.
Tem um bom fim de semana, querida amiga Liza.
Beijo.
Muito bom. Setia uma bela ilustração da foto da mulher que toca guitarra...
ResponderExcluirPorque a vida quere-se assim: em dádiva e dom...
beijo amigo
Boa noite! Cheguei até aqui a convite de uma amiga em comum, Patricia Pinna, pelo Facebook! Parabéns pelo seu espaço e pela sua poesia! Ambos são lindos! Carinhoso abraço! Uma noite de paz!
ResponderExcluirElaine Averbuch
https://www.facebook.com/elaine.averbuch
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