terça-feira, 23 de março de 2010

VELEIRO


É disso que digo
Sem nada dizer
Desse nó conciso
Ás vezes vago,Perdido...
Na paz que insiste
Em compreender
Olhar pro nada
Sem necessariamente
Ser tristeza declarada
Nem alegria
Aos 4 ventos...
É mergulho
Com braços feitos
De coragem
Silêncio e poesia
E ondas jorrando soltas

No pó da estrada
Isso também revigora
Instiga
Ensina caprichosamente
Como provar do gosto do sal
Remando sempre
E com vontade
No veleiro de tua própria vida

12 comentários:

  1. Provar o sal, o pó da estrada e o gosto de tuas letras. Taí uma viagem que vale a pena.
    bjs

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  2. Liza,
    Obrigada pela visita.
    Mas... linda e você!
    Se não sabia, está sabendo agora!
    Beijos da Ben.

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  3. Na verdade eu não tenho essa moral toda com Ela. rsrs Quem dera eu tivesse... Mas tenho a impressão de que Ela vai se encantar por você!
    bjs

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  4. Eh, amiga!
    Sabemos bem do gosto de sal na boca, mas fechamos os olhos e imaginemos a diferença que faz uma colher de sal, no copo com água, outra colher de sal no oceano, e, sejamos o oceano, sem nos contaminarmos pelas adversidds da vida/Bandida... Suave sp

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  5. Minhas janelas estão abertas pra vc, assim como seus escritos abrem novas paisagens pra mim.
    bjs

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  6. Liza, a gente é sempre suspeito para falar de uma grande e inesquecível amiga, amiga que tem luz, amiga que canta, e como!, amiga que escreve no veleiro de sua própria vida, uma vida interior rica. É, Liza, adorei o seu blog, adoro a sua amizade, o seu carinho de amiga, o que a gente aprende com vc, realmente, não há nada que pague. Grande abraço.

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  7. Olá Liz
    Obrigado pela visita ao meu blog e pelo comentário. Quando puder volte, vou gostar muito.
    Beijos
    Estou te seguindo

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  8. Liza, que texto lindo!
    Acho que, palavras assim, só saem mesmo de almas perfumadas. A sua é, eu senti!
    Obrigada pelo carinho, vim retribuir e ficar, posso?
    Grande abraço!!

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  9. Que essas gotas te ajudem nesse momento. "Fume Ari, cheire Vinícius, beba Nelson Cavaquinho."
    bjs

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  10. No paradoxo da vida, da minha vida, eu calo
    quando eles gritam. Eu grito quando elas oram para me perder quando todos se percebem, porque eu sou côncavo quando deveria ser bojudo, sou o corvo pregando a vida e o canto da seriema chorando a morte.

    silvioafonso








    .

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  11. MAIS UM EXCELENTE POEMA.
    QUE JÁ TINHA LIDO, MAS QUE SÓ AGORA COMENTO.
    UM BEIJO.

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  12. Ficou perfeito o poema com a imagem...Menina você tem o dom das palavras!
    Adorei!
    "Olhar pro nada
    Sem necessariamente
    Ser tristeza declarada
    Nem alegria"

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