terça-feira, 30 de novembro de 2010

DOSE PERFEITA



O que será que guardas
Por detrás das lentes
Que o envolvem!...
Qual será a dose perfeita
Para a pitada
De gangster
Presente em teu riso!?...

És um mosaico montado
De crua pureza
Perigo e leveza
Que em minha parede
Se encaixa
De modo perfeito

Que disparate é esse
Que vem de tua boca
Sem nada dizer!...
E passeia no pensamento
Tão soberano
E forte
Feito mel cristalino...
Tens um QUÊ
De ar penetrante
Que quando menos se espera...
Adentra e satisfaz
A essência
Que habita
No interior das narinas




by
LIZA LEAL

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ARCO ÍRIS

É assim...
Não tem jeito!
Essa teimosia nata
Que trago no peito,
De pagar o preço
Por não ser
Nem menos
Nem mais
Do que
Realmente sou
E se me der na telha,
Um dia - ostra
No outro - ARCO ÍRIS,
Sem matemática
Que defina...
E essa mania
De dizer
Com o coração!...
E tirar de cada filme
Um "insight"...
É isso, somente um
Dos meus alucinados traços
De Menina-mulher
Enquanto sentir
(ou não)
Os pés no chão!
(by Liza Leal)
















sábado, 28 de agosto de 2010

FALA DO CORPO



Nem tudo

Que saboreio

Toma conhecimento,

A lingua



Há sabores


E sabores...



Alguns

A boca, satisfeita

Acredita, pede biz...

Outros

O paladar nem sabe


Porém,

o corpo inteiro

Aplaude

Ou rumina

Seu mudo fardo

Por aí...



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

DOÇURA



E é tanto embaraço...

Essas coisas doces

Não nos tocam

Não nos caçam

Por querer

Laço

Intenso, estreito, estranho...

Acontece

Move

Colore

Revigora

Extrapola

De um jeito...

Todo o viver

sábado, 17 de julho de 2010

DESERTO SOLIDÃO



A lingua que enlaça
Quando bem quer
Sendo a mesma
Que afiada,
Maltrata...
Pode ser aquela
Que se lança
Num deserto sombrio
Chamado
SOLIDÃO



by Liza




































terça-feira, 15 de junho de 2010

DOIDO VARRIDO



Varrido
Faxinado
Ensandecido
De quatro
Alucinado
Doido
De ilusão...
Nas veias
O fluxo que rege
Engrandece
Embeleza
E arranca
O marasmo
A pedrada
Sem nenhum
Perdão



by LiZa

terça-feira, 11 de maio de 2010

TSUNAMI


Tuas ondas mansas

Vieram cobrindo apenas

Meus pés...

E eu que nem sabia

Da TSUNAMI

Viva em tuas profundezas...

Feito som em poesia

Só vi fascinio e maresia

Dançando em alto MAR...

Hoje em dia

Sobrevivo com teu sal

No paladar















segunda-feira, 26 de abril de 2010




"Quando surge o silencio da escrita, não é que esteja sem tempo ou com preguiça, apenas naufrago as mais amargas... como quem faz um pedido(L.L.)

terça-feira, 23 de março de 2010

VELEIRO


É disso que digo
Sem nada dizer
Desse nó conciso
Ás vezes vago,Perdido...
Na paz que insiste
Em compreender
Olhar pro nada
Sem necessariamente
Ser tristeza declarada
Nem alegria
Aos 4 ventos...
É mergulho
Com braços feitos
De coragem
Silêncio e poesia
E ondas jorrando soltas

No pó da estrada
Isso também revigora
Instiga
Ensina caprichosamente
Como provar do gosto do sal
Remando sempre
E com vontade
No veleiro de tua própria vida